6 benefícios do mel + dicas para escolher e usar

Da lista de benefícios do mel às ideias de receitas, dicas para consumir em quantidade adequada, para substituir o açúcar e muito mais, neste artigo.

Imagem de pote de mel natural com uma colher de madeira, sobre uma toalha de tecido rústica, promovendo benefício para a saúde e bem-estar.

Você sabia que, no Egito Antigo, o mel era oferecido como oferenda aos deuses e usado no embalsamamento, justamente por ter propriedades conservantes e antissépticas?

Além disso, sabia que há registros de uso do mel há mais de 8 mil anos? Algumas pinturas rupestres encontradas em cavernas na Espanha figuras humanas colhendo o insumo de colmeias silvestres!

Na Grécia, Hipócrates, o pai da medicina, prescrevia o néctar das abelhas como remédio para feridas e problemas digestivos. Legal, né?

Enfim, mais do que um adoçante natural, esse produto é nutritivo e terapêutico, desde que escolhido e comprado com critério. Aprenda tudo sobre ele, neste artigo.

6 benefícios do mel para a saúde

O mel adoça comidas e bebidas como nenhum tipo de açúcar faz, mas, mais do que isso, ele:

  1. É antioxidante natural (protege as células)
  2. Ajuda na cicatrização de feridas e queimaduras
  3. Combate algumas bactérias e alguns vírus
  4. Alivia a tosse e a dor de garganta
  5. Ajuda na digestão e melhora desconfortos gastrointestinais leves
  6. É uma baita fonte de energia para esportes e cotidiano

Segundo a revista Frontiers in Nutrition (2023), o consumo regular de mel natural, em quantidades moderadas, está associado à melhora do perfil lipídico do sangue, ajudando a reduzir o colesterol ruim (LDL) e a aumentar o bom (HDL). Fica a dica!

Benefícios do mel destacam sua capacidade de proteger as células, aliviar a tosse, ajudar na digestão, fornecer energia e promover a cicatrização, com uma ilustração de um pote de mel com tampa de pano.

E o que seria uma quantidade adequada de consumo diário de mel?

Apesar de seus benefícios, o mel é rico em frutose e glicose e bastante calórico (aproximadamente 60 kcal por colher de sopa), então, o consumo diário adequado segue esta lógica:

  • Adultos saudáveis: até 2 colheres de sopa
  • Crianças (acima de 1 ano): até 1 colher de chá

Para diabéticos ou pessoas com restrições ao consumo de açúcar, mesmo natural, recomenda-se consultar um médico e moderar ao máximo ou até evitar o uso de mel no dia a dia, afinal, ele eleva a glicemia.

Em qualquer outro caso, a melhor dica é: experimente usar o insumo para substituir outros açúcares da sua alimentação. Mais adiante, virão ideias que você pode gostar!

Mel orgânico vs. tradicional: entenda as diferenças

Antes de inserir o mel na dieta, você precisa saber como comprá-lo. Leve em consideração que o mel orgânico é mais saudável do que o tradicional e tem um processo de produção e certificação diferente do tradicional, em seguida, decida qual adquirir.

Encontre ajuda no quadro adiante.

Mel orgânico Mel comum
Produzido sem agrotóxicos ou químicos; mais puro e certificado por órgãos reguladores Pode conter resíduos de agrotóxicos ou químicos e ter sabor mais genérico; nem sempre sua produção é rastreada

Sim, geralmente o mel orgânico é mais caro do que o comum, mas o custo-benefício aparece nas propriedades dessa primeira opção.

E fique sabendo: você pode experimentar várias alternativas até encontrar a sua queridinha!

Como assim?

Existem entre 300 e 500 tipos diferentes de mel espalhados pelo mundo, variando de acordo com o tipo de planta que as abelhas visitam, a geografia, o clima e até o tipo de abelha, por exemplo!

Principais tipos de mel e diferenças entre eles

O mel silvestre é claro e suave; é aquele que você encontra em cafés da manhã de hotéis e padarias. Já o mel de flor de laranjeira é um pouco mais escuro e levemente cítrico, geralmente usado nas coberturas de bolos caseiros.

O mel de eucalipto, por sua vez, é bem escuro e tem sabor mais forte; parece amadeirado. Tem quem compre para usar em marinadas e até em carnes! Agora, aquele mel produzido por abelhas pretinhas sem ferrão leva o nome de “mel de jataí”, sendo, ao mesmo tempo, ácido e suave.

Existem, ainda, dentre tantos outros, o mel de café (aroma intenso), o mel de aroeira (forte e picante), o mel de manuka (medicinal, típico da Nova Zelândia) etc. Mas, provavelmente, a sua escolha ficará entre os quatro tipos principais aqui de cima.

Finalmente, hora de escolher! Como acertar em cheio ao comprar mel?

Para fazer a compra certa, evite méis com adição de açúcar, xarope de milho ou glucose, e prefira os produtos crus – in natura, mesmo! – ou não pasteurizados.

Mais dicas:

  • Leia o rótulo e compare diferentes opções
  • Prefira produtores artesanais certificados
  • Verifique a coloração, evitando méis de coloração uniforme que pareça artificial
  • Observe a textura, pois o mel natural cristaliza com o tempo (se nunca endurece, pode conter aditivos)

Desconfie de preços muito baixos e experimente, se possível. O sabor do mel de verdade é complexo e marcante, mas está longe de ser excessivamente doce.

Como usar mel na culinária?

Tem quem substitua parte do açúcar pelo mel em receitas de bolos e cookies e quem utilize-o como adoçante natural em granolas, smoothies, bowls, salada de frutas e outras sobremesas.

Que tal?

Para substituir o açúcar

Se a sua ideia for, especificamente, substituir o açúcar em algum preparo, anote algumas orientações valiosas:

  • 1 xícara de açúcar = ¾ de xícara de mel
  • É indicado reduzir ¼ de xícara de todos os líquidos da receita
  • Reduza a temperatura do forno em 15ºC-20ºC

Em receitas salgadas

O mel cai bem com mostarda, shoyu e outros insumos similares, sendo usado para marinadas, combina perfeitamente com saladas (se você gostar de molhos agridoces) e pode até ser parte de uma receita saborosa de hambúrguer artesanal.

Outras possibilidades

Não deixe de experimentar adoçar o seu chá com mel de vez em quando ou combiná-lo com uma banana amassada, com morangos e iogurte ou com um pão integral quentinho no lanche da tarde!

Boa refeição.

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